(Abram as portas)
Esqueci no asfalto a falta
Que a terra me faz.
Em órbita, lunático que sou,
Descobri os costumes do ar.
E você pergunta sobre
Minhas cavernas...
Hoje será o dia em que as
Sombras, vadias, dançarão.
Em cabeça oca.
(diz o filósofo em mim)
Procurei nos corredores
Algo que faça de mim algum
Sentido
Que figurado me desfigure
Da pouca loucura que
Caminha em saltos.
Esqueci-me das políticas que
Alienaram (afirmou)
Mas quem lembrou?
Gritos das maquinas humanas...
Hoje a fome
Lembrou
do estômago.
E penso em partir
Para o entendível dos tolos
(Quem sobe, quem sabe)
E serei estrume-alimento
Para boca sem pudor.
Nossas crianças em caixas.
E lançaram meus dejetos
Poéticos
Ao ar que ninguém suporta
Respirar;
Sigo manco
(tóxico) a poetar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário