Todos na calmaria de seus ninhos
E passo, ao chamar calada, o que procuro,
– Você ficou tempo demais em mim
–
Eu te amo, Eu te amo e oras! Perdi...
Sinto que poderíamos,
Mas a humanidade
Deixou de percorrer
O caminho dos olhos
(Alguém derramou vermelho
demais)
Escalamos as montanhas
E lá, em alto voar,
– não agradamos o superior –
Não agradamos a própria excitação.
(O que seria poesia? – Perguntou
em gemidos)
Inutilidades!
Estamos aqui,
Presos na liberdade que cederam.
Todos na calmaria de seus ninhos...
E eu descalça
Das palavras simples
Das frases compostas
Dos adjuntos que corrompem.
Só desejo o cru daquela
Tinta pouca
Esquecida no alto-calante
(Calante)
(Calante)
De algum desorientado.
Morremos e em luto
Passamos por ela:
Viela Adoniran Barbosa.
(Por que grande avenida
Se as almas que salvou
Eram nobres
De suas malocadas paulistas?)
Obs.:
Deixei de rimar e fazer
Sentido, amor,
Nessa tarde de ninhos.
Nessa tarde de ninhos.
By Camila Passatuto
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