A folhagem que cobre o corpo,
Respeita cor amarelada
Envergonha os pastores...
É relva que se recolhe precipitada.
Seu riso nulo
Em tempo concreto
Versa medonho
Soluços de menino.
No verde dos adjuntos
Utilizo o simples
Para adormecer
Rubro penar que insiste.
A folhagem come o corpo
Menina-adubo, aqui,
Já não nasce
Mais sonhos.
E o terno amassado
Descontrola
O escrever censurado...
Pobre do poeta que chora.
E o gozo atrasado
Dorme em desalinho
Sem respeitar nossas cores
Levando contigo, de mim, os amores.
By Camila Passatuto
2 comentários:
Lindo!
Que venham novos sonhos, para adubar a realidade dos que choram.
Beijos
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