(abre cortina violeta)
Agulhas de amanhecer
Filho, cuidado.
O despertar da vida
Dói e evapora rápido.
(cai o chão)
Ruas e asfaltos
As faltas que surgem.
Fumaças estupram
O melhor de nós, amor.
(nudez de si)
Já em lágrimas
Pobre criatura
Afoga seu querer
Em esperança de arte.
(canivete no fumo)
Por mais espalhar
Rico de palavras
Velho falha
Em Verso- Menino.
(reunião com os clássicos)
Comprimidos
Amassam seu explodir
E narrador em gole
Pausa tarde o por vir.
(fuga de espetáculo)
Agulhas de morrer
Em si, amigo...
Ensina e vai
Na tenra caminhada.
E eu aflito.
E eu aflito.
(silêncio de boca)
By Camila Passatuto
Um comentário:
Lábios de rosas, que de tão surpresos, sofrem ao engolir suas sinuosas emoções.
Poema encantador, moça...
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