Desenrolou seus prazeres cedo demais, era uma narrativa
confusa. Mas que ponteiro a que tempo? Ora! Era breve e tendencioso em seus
sorrisos. Largo em brancura de pele, abatido pela febre dos homens. Meu jovem
amigo sumiu em si, morreu por nada, sem almejar poesia e esqueceu-se de gravar
suas preces.
Todo dia, quando a atmosfera da solidão fere nosso espaço, lembro-me
dos dessabores que provava entre dissabores alternados. Não era de se acreditar
em palavras ditas por donos de pastos. Ah! E todo dia vinha àquela liberdade
que se fazia em criar.
Hoje... só flores sobre ti. O cheiro de morte sempre
embrulha meu estomago, mareja meus olhos e enlouquece sua falta. E sei que desenrolou
da vida um pergaminho que era meu, colocou no bolso de trás e nunca mais, sei lá o porquê... nunca mais me
devolveu.
By Camila Passatuto
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