Queimado do bafo de aço.
Ai! Fuligem de mim
Em casa espera pão
Que amassa o coisa ruim.
Desfigurado do perdão
Que morreu sob pneus
Permaneço sem...
Reviro-te o resto.
Em banco de praça
(Observoou)
A tristeza-puta
Sobe em mim escadas.
E como homem moderno
Abro um livro velho
Ignoro meu pensar:
“Verso branco é sem rimar”
By Camila Passatuto
2 comentários:
Lovely! um primor de poema...
Que poema bacana. Adorei a expressão "tristeza-puta". Parabéns pelo trabalho.
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