Consomem a sanidade que te resta
Eles não sabem, não podem imaginar
Exigem poesia dos dedos
Ignoram a obra de seus lábios trêmulos.
Manifestos imaturos rasgam simplicidade.
O poder que paralisa e amedronta
Anula o ritmo dos poucos versos.
Você quer correr e latir sem aterros.
Contamos as sílabas de tua alma
Faltam métricas em seu coração.
E sozinho grita na solitária:
Sou poeta, matuto e ladrão.
Consomem o distinto de tua calma
E você, menino, deitado em pé...
Escorado nos ideias de paz e sangue
Suspira blues no cinza de horizonte.
No lavabo escorre o que sustentaria
Os livros, a prosa e corpo sem esquina.
Anularam quase tudo de lobo em ti
Restou apenas o que é poesia.
Restou apenas o que é poesia.
By Camila Passatuto
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