Hoje não existe a esperança aqui.
Foi a última a me dizer adeus, foi.
Necessidade de mais alguém, não.
Deixe ir o que for para me agradar.
A regra corre assim, em dias ruins.
Não é a saudade que assola, não é.
Pisaram muito forte aqui, não dói.
O problema é que desaprendi a sentir.
Hoje não existe aquilo que um dia sorri.
Apenas quatro garrafas verdes, vazias...
Foi a última que deixei no pior dia, sim.
Não há gosto nem cheiro aqui. Suspeitos.
E corre de melancolia um licor na menina.
Os versos ficam mais largos quando penetro;
Penetro sentimentos com ou sem uniforme.
Lembro que hoje esperança não mais em mim.
E é mais um poema caduco de felicidade.
Caduco de meu penar eunuco
Triste de algo que vai e me amola,
É poema para não se ler na sua volta...
By Camila Passatuto
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