O tic tac do relógio avisa,
Eu viso terminar algum artigo.
Tudo breve para olhos secos.
Gostava de umidade quando criança.
A folha branca pedindo tinta
E o tic tac do relógio avisa.
Estamos escrevendo
Perdemos o tempo dos verdadeiros...
E os segundos
Sempre em primeiro plano para os modernos.
E o ritmo da máquina de dedilhar
Lento, lento... Lento demais.
Alguém chega e cobra o final
Mas digam a eles: Escrevemos para começar.
E o tic tac da vida lá fora
Afoga, poeta...Afoga.
By Camila Passatuto
2 comentários:
Ah... Muito bom Camila! Eu realmente não encontro palavras para comentar tuas poesias. Gosto muito!
Beijos
Ainda bem que há o tic tac. A poesia requer pequenos incômodos.
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