Perdão ao leitor que leu e não gostou.
Não gostou de entender, compreende.
Não deleitou a possibilidade de criar.
Gritou: Ora! É tu, nobre, o autor...
Perdão ao mau entendedor de versos.
Que passou a profanar minh’alma,
Por não mais escapar das armadilhas.
Armadilhas obstinadas ao entender.
Perdão ao sonhador que se viu preso.
Preso em proposta de liberdade, livre.
Inquinado pelos sons do poema.
Sonhou ateu, sonhou plebeu...
Perdão às musas que não inspiraram.
Passaram cegas por meus olhos, assim.
Alvas demais, puras de vontade, pobres.
Sem cortes, sem versos. Ninfas egípcias.
Perdão aos sentimentos ocultos, sóbrios.
Que apenas em entrelinhas vivem, rainhas.
Comeram acentuadas dispersões do leitor,
Culpa do poeta que claro som não versa.
Perdão ao universo incorreto que consome.
Consome tudo que mistifico em almas...
Crio outros lugares, outros perdões,
Outros fins, como esse que se compõe.
By Camila Passatuto
7 comentários:
Lindo, maravilhoso.
Um poeta explicado a origem de seus versos e ao mesmo tempo se desculpando por tamanha intensidade que deixa o poema incompreensível para alguns!
:)
vc abordou o poema de uma maneira bem diferente! gostei!
se quiser, conheça meu blog http://artegrotesca.blogspot.com
Adorei o Poema!!!
Parabéns!
http://reclamevocetambem.blogspot.com/
Venha Reclamar!!!
Teu blog tá muito legal,a proposito, adoro o curso de publicidade!rsrs
Você escreve muito bem, provavel que vá segui-la!
http://borboletasarianas.blogspot.com
Passa lá depois!
beiiijos
ta desculpado...
http://www.inbarlow.blogspot.com/
Te indiquei a 3 selos lá no meu blog! "Blog de Ouro", "Se Seu Blog Fosse Uma Música" e "Escritores Virtuais" são todos seus! Só não esquece de indicar mais uns 3 ou 4 blogs pra cada selo! =D
Abraço! ;)
Não há que se pedir perdão por sentir...
bjos!
Postar um comentário