Há uma lágrima a cair,
Porém
A conjuntura
A conjuntura
Eleva a liberdade.
Meu corpo sofre
Os tapas e murros
Do medo oficial.
A pele grita,
Corpo fica,
Mas a ideia
Percorre o país...
(Sombrio.
Um fantasma levou
Minha perna)
(Escutem.
Abram as janelas
Que nosso canto
Irá morar).
.
Minhas crianças
Irão
Lutar o festim
Para qualquer
Cadeado que abale.
Nosso nó
Na ponta o estômago
No âmago
Do estopim
Gritos
E tiros.
Há mortos escondidos
Debaixo do gabinete.
Nossos meninos
Estão vermelhos,
Por fora e por dentro.
Alvedrio!
A bandeira nunca para.
Não há desastre
Que anule o olhar
Faminto de horizonte,
Somos bichos
Puros
Essência daquilo
Que te adoça o café.
Toma
Essa vida minha
Que em troca
Na próxima esquina
Sua prisão
É Arrombada
Pela
Ampla e descoberta
Filha dos filhos
Alameda menina
Copo raso de vodka,
Poesia faminta.
(Toma)
By Camila Passatuto
Um comentário:
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Postar um comentário