Meus monstros transpõem a janela.
Por mais que fique, eu vou.
Nada me contém.
Jamais um entendimento
Das preces
Da loucura ordenada
Da loucura ordenada
Dos gritos
Do labirinto em que Deus me almejava.
Nada além.
Sua pele branca no reflexo
Irisava minha paz.
Era apenas uma bandeira,
Uma pátria a defender.
E nossos soldados
Caíam
Sobre crianças que eram...
Hoje não mais.
Consunção a minha
Diante o profano
Do sagrado viver.
Teus monstros me controlavam
Meus ombros os carregavam
Na insana noite sem perdão
Das facas mal amoladas
E de utopia
Mal planejada.
By Camila Passatuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário