Penso palavras luas
Escrevo palavras trevas.
Sinto pelamores e súplicas
Faço reza ao avesso e vejo.
Reviro os livros antigos,
Releio minhas utopias.
Poeta desde cedo
Agora literato com medo.
Preso ao dever de ser
Compram-me sonhos.
Não mais feliz, hoje
Escravo sem senhores.
Críticos cospem
Doces sabores.
Poema, sua poesia
não rima. (Dizem os porcos)
Calibro sentimentos
Um gole de relento.
...........................
Bang-Bang!
Na cabeça de poeta;
Pronto, poesia liberta.
By Camila Passatuto
4 comentários:
... :) ..
Gostei muito do seu poema, minha querida. Libertar a poesia do medo é torná-la ilimitada aos olhos de quem lê.
Que poeta!
Parece feito pra mim...
Lindo, lindo...
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