Hoje acordei alguém
Não importa quem
Eu sei que olho abriu.
Saiu daqui, da alma,
Foi no grito que rugiu.
Libertei alguém
Talvez eu, você... Ninguém.
Uma fêmea no canto
Disse, sem medo,
Que no meu peito
Havia padrões fuleiros.
Hoje eu acordei
Não me preocupei
Liberdade é isso
Eu não resmunguei. (ei ei ei)
Estamos sós
É madrugada
Não há dinheiro
Nem os tais padrões mandingueiros.
Voa quitanda
Sabores poluídos
Lambe
Pode-se entulho.
Rompe que é
Não mais, é.
Largue-me
Solte-a.
Hoje reviro alguém
Que não (re) passou.
Juventude nova (nossa),
Liberdade aprende.
E finda poesia,
Interpreta como leve.
E hoje acordei mais urbano,
Mais fuleiro... mais alegre!
2 comentários:
Tem dias que a gente parece se cansar do que é e acorda diferente. Para experimentação ou pura brincadeira de vida.
Adorei o poema, menina!
Beijos
Me encontro em algumas de suas palavras. Encontrei seu blog por acaso e gostei muito ! Estou seguindo (:
Se possível, dá uma olhadinha no meu também www.misturadinamica.blogspot.com , você será muito bem vida ! Bjs
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