Não basta sentar e digitar, porque isso não faz o menor sentido. Palavras perdidas em sombras narcisas. Não.
E pensar no ritmo, tão falado, tão temido
Não sei se falo o que penso ou invento algo logaritimando, rimando, inventando...
O que a certeza me consome, ou nutri, é o querer, o implorar de desejos, o não caber-se em si, é o ato, é o que demais volátil há... Não materializo palavras, nem quero...
Pelo passo que caminha cada vida de meu dia, de minh’alma, um tanto achada, outro tanto esquecida, por isso e por mais nada, havendo posse de meios... Ah, musa, eu escrevo.
Verbalizo e nomeio, no canto de qualquer papel, qualquer vontade, qualquer fina saudade.
Que salve, que mate, que realce em nós, humanos, o mais simples desfalque que faz um mar em centímetros rolar na face lânguida de um perdido leitor, antes mesmo, escritor.
Se já basta é porque nunca foi escassa a tal poesia que todo dia o poeta, doente de palavra, caça.
Não basta sentar e digitar... Porque o que o universo pede é coisa grande, pede é coisa da alma de gente simples, que chora e resmunga, como qualquer outra, só que por motivos casuais nasceu com um karma a mais na vida, que é se refazer em poesia.
By Camila Passatuto
3 comentários:
Muitoo bom o texto Camila..
Adorei seu blog...
Estarei sempre por aqui...
Beijos
Bom domingo
http://entrelinnhas.blogspot.com/
Gostei demais! O tipo de texto que me faz vibrar. Já to seguindo.
Grande beijo!
Concordo com vc e como estudante de jornalismo q sou devo dizer q vc tem td razão! grande abraço e se quiser conhecer o meu blog passe em: www.blog-do-pena.blogspot.com
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