Amigo, por onde anda agora?
Falaram que não mais, não...
Não parte da poesia da vida
Amigo, por onde cai tua alma?
E dos versos matinais, urbanos,
Fora de leis conscientes...
Foi o primeiro poeta que conheci.
E de nossa infância... O que foi que esqueci?
Dos litros que se fumou, delírios.
Das gírias que ninguém prevê.
Dos rumos estranhos,
Eu me salvei... E você?
Falaram que se fez anjo,
Pulou da ponte mais alta.
Sentiu o que poetizamos,
Distintamente... se fez alma.
Hoje a rua perdeu seu dono.
Ora marginal ora intelectual.
A polícia te temia.
O vagabundo te enaltecia.
É, meu amigo, se foi...
D'onde foi que tomou coragem?
Para uns é marginal
Para outros; capa de jornal.
Alguma outra droga fácil
Envolveu teu corpo, eu sei.
Não mais covarde. Pula!
Parte em paz, sem vida futura.
(Em memória de Guilherme França)
By Camila Passatuto
4 comentários:
Bela homenagem, muito lindo e intenso o que escreveu!
abraço,
www.todososouvidos.blogspot.com
Verdade! lindo teu poema....
Muito Legítimo, muito puro.
Texto emotivo e brilhante.
abraço.
www.bloginoportuno.blogspot.com
Bons Ventos!!
A alma.. a alma.. a alma.
Belíssima homenagem pra quem não tive o prazer de conhecer.
Parabéns.
Evandro
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