O corpo todo tremia, estremecia.
Gemia em fêmea dor, menina.
O corte profundo de alma, resolve.
Aquela agonia respeitável, amém.
Sobre meus ombros, seus açoites,
Sem minhas rasas rimas, a noite.
Seu sangue ralo, minha loucura densa.
Geme fêmea. Repete versos, elegância.
Horda inversa, devora meu silêncio.
Treme reajuste descalço. Eu tremo.
Virgem, o quanto custa?... Sangra.
Seu sangue ralo, de alma o corte, resolve.
O corpo todo tremia, estremecia,
Mal eu sabia em noite de esquiva
Que o corpo que, ali, em mim caia
Era prosa de mulher, prazer sem poesia...
By Camila Passatuto
8 comentários:
Belo blog, belo poema. Denso e delicado, feminino. Parabéns. Corrige o "seu sangue ralo. Bjs!
Parabéns mesmo, um poema muito bonito!
Prosa viva, isso sim! Texto bastante intimista e sem pieguice, do jeito q tm q ser. Parabens!!!! ^^
muito bemm
tem estilo!
bellissimo poemas
gostei muito
prbns e sucesso.
Nossa, parabéns pela prosa.
De morta ela não tem nada!
Parabens pelo o blog muito legal!!!
de uma passadinha no meu tambem!!!
http://kernexzone.blogspot.com/
Belíssimo poema!!
Parabéns!
bjinho
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