Vamos embora,
Essa noite não me escurece tanto.
Todos sonolentos;
Não perceberam meu rosto frio
a suplicar as razões.
Vamos embora.
Partir em vão de rima,
Ah! Como era bom o tempo de nevoa em nossos óculos coloridos.
E eles ignoram nossas paixões.
As pernas, hoje, só servem para andar...
Depois de colocar a alma na escrivaninha, preenchemos a janela de
propostas
E no absurdo do pulo
Estará alguém do prédio vizinho a questionar nossa liberdade.
E eles não admitem nossa ilusão.
Queremos voar por outras armadilhas, mas nosso governo ordenou a
segurança.
Que tédio!
A morte só quando quiserem.
Expulsaram as cervejas.
Jimmy Page ainda goza na vitrola, agora com fones.
Aluviamos que somos,
Eles insistem que não.
Então, a saia florida atravessa rua,
Nossos olhos aprisionam beleza
(sem pretensão).
O som da lataria em sua pele desenvolve o nojo que propomos.
Vamos embora,
Já não podemos mais sangue,
Mais paz, mais os anos 70.
E eles nunca conseguiram nos obter...
Vamos.