Biografia da Autora

Camila Passatuto nasceu em 1988, na cidade de São Paulo. Autora dos livros "Nequice: Lapso na Função Supressora" (Editora Penalux, 2018) e "TW: Para ler com a cabeça entre o poste e a calçada" (Editora Penalux, 2017).

Editora do projeto editorial O Último Leitor Morreu (conheça o projeto e as publicações). Escreve desde os 11 anos e começou a atuar nos meios digitais, com blogs de poesias e participações em diversas revistas e projetos literários, em 2007.

Contato: camila.passatuto@gmail.com


sexta-feira, 9 de julho de 2010

Prosa Morta

O corpo todo tremia, estremecia.
Gemia em fêmea dor, menina.
O corte profundo de alma, resolve.
Aquela agonia respeitável, amém.

Sobre meus ombros, seus açoites,
Sem minhas rasas rimas, a noite.
Seu sangue ralo, minha loucura densa.
Geme fêmea. Repete versos, elegância.

Horda inversa, devora meu silêncio.
Treme reajuste descalço. Eu tremo.
Virgem, o quanto custa?... Sangra.
Seu sangue ralo, de alma o corte, resolve.

O corpo todo tremia, estremecia,
Mal eu sabia em noite de esquiva
Que o corpo que, ali, em mim caia
Era prosa de mulher, prazer sem poesia...

By Camila Passatuto

8 comentários:

Francis Martin disse...

Belo blog, belo poema. Denso e delicado, feminino. Parabéns. Corrige o "seu sangue ralo. Bjs!

Adalberto Mota disse...

Parabéns mesmo, um poema muito bonito!

Wander Shirukaya disse...

Prosa viva, isso sim! Texto bastante intimista e sem pieguice, do jeito q tm q ser. Parabens!!!! ^^

Macaco Pipi disse...

muito bemm
tem estilo!

Luiz Scalercio disse...

bellissimo poemas
gostei muito
prbns e sucesso.

Óbvio e Atual disse...

Nossa, parabéns pela prosa.
De morta ela não tem nada!

Anônimo disse...

Parabens pelo o blog muito legal!!!

de uma passadinha no meu tambem!!!
http://kernexzone.blogspot.com/

Branca disse...

Belíssimo poema!!

Parabéns!

bjinho